Uma
das principais críticas direcionadas ao FMI está na sua estrutura interna,
especialmente à proporcionalidade dos votos nos espaços de decisão. Cada voto
tem o valor equivalente ao capital que cada um dos Estados-membros possui, de
forma que as nações mais ricas e desenvolvidas praticamente controlam a
organização. Os votos dos EUA, por exemplo, valem 16,79% do total, enquanto o
voto do Brasil vale 1,38%.
Outras
críticas residem nos programas de ajuste econômico impostos pelo FMI aos países
que realizam empréstimos para salvar suas economias, uma vez que tais medidas
são, na verdade, uma imposição da adoção ou da intensificação do modelo
econômico neoliberal, que está longe de ser um consenso entre os economistas.